domingo, 2 de março de 2008

Cirurgias espirituais e curas por ETs

Autor: Fernando de Aragão Ramalho


Curas estranhas de enfermidades e distúrbios em seres humanos são relatados desde que a medicina é praticada pelo homem. Os registros se perdem ao longo da história e são encontrados em todas as civilizações da antigüidade, como Egito, Grécia, Índia e outras. As anotações não deixam dúvidas de que existe muito mais por trás dessas curas do que foi entendido e classificado pela ciência como aceito e explicável dentro de seus padrões de normalidade. A história das religiões está repleta de relatos dessa natureza. Com o passar do tempo e a reincidência dos fatos, esse “muito mais” passou a ser chamado fenômeno paranormal ou psi, ou seja, um conhecimento que não se alia com as leis científicas usuais. E desde então passou a ser o foco de intensos debates em círculos de disciplinas afins, como a Doutrina Espírita, o esoterismo, a parapsicologia, as medicinas alternativas e, mais recentemente, a Ufologia. Contudo, ainda assim o prodígio dessas curas se revela carente de melhor entendimento, de um empenho mais efetivo que venha trazer luz à sua imensa gama de possibilidades em benefícios ao ser humano.

Apesar disso, salvo raríssimas exceções, fora das vertentes paracientíficas esse fenômeno é tratado como tabu. Por questão de conveniência, deixa-se de lado o fato paranormal e aguarda-se uma explicação nova que o enquadre no clássico postulado científico, cético e conservador por natureza, cuja característica é rejeitar o enigma sem estudá-lo a fundo, numa postura preconceituosa e quase dogmática. Contudo, na linha paracientífica seguem ainda os estudiosos insatisfeitos com a postura oficial, por assim dizer, com aquele pensamento modular que não admite exceções.

Tal pensamento, em sua maioria, é instituído por quem não presenciou ou não quer estudar as curas paranormais, nem os seus resultados. Quando muito, ao presenciar o fenômeno raro e não conseguir classificá-lo em nenhuma base de seu conhecimento, o seguidor da clássica linha cartesiana passa a negar tão enfaticamente os fatos que, sem se dar conta de seu vício sistemático, cai em contradição dentro de sua própria epistemologia. Não raro, em defesa de uma ciência insuficiente, tropeça na ética que diz defender e contradiz a si próprio. Considera que tudo na paranormalidade é embuste. Caso não seja e não possa ser explicado, então não existe! Por conseguinte, o nosso colóquio aqui vai por um caminho totalmente oposto dessa linha que classificamos de egocêntrica, cientificamente incapaz de estudar as outras dimensões da vida.

Pesquisas científicas

Num exame crítico, sucinto e fundamentado na ciência, por certo devemos abandonar as discussões exclusivamente filosóficas, focando-nos apenas nos fatos e no que já sabemos deles. Sempre que necessário, o método científico usado deve ser corrigido pelo bom senso, uma vez que é suscetível de entrar em regiões movediças, cujas armadilhas naturais às vezes se mostram fatais. Seguindo por essa linha cautelosa, podemos tomar como base de estudo o extenso leque de testemunhos, os tratados científicos e as conclusões de dezenas de pesquisadores que se debruçaram sobre as curas espirituais e as curas médicas por ETs.
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Fernando de Aragão Ramalho é geógrafo, especializado em geoprocessamento cartográfico. Professor de geografia, funcionário público federal, trabalha no Congresso Nacional e articula a campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, promovida pela Revista UFO. É vice-presidente da Entidade Brasileira de Estudos Extraterrestres (EBE-ET), membro da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e conselheiro especial da Revista UFO.


FONTE: REVISTA UFO

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