quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Ovni rasga os céus da região

Um Objecto Voador Não Identificado foi visto por algumas pessoas na região de Castelo Branco. Contam-se aqui as experiências e procuram-se explicações para o fenómeno.

22 de Julh de 2010 às 11:29h

A noite de domingo passado, dia 18 de Julho, foi para alguns habitante da região agitada e estranha. A visualização de um Objecto Voador Não Identificado deixou um conjunto de pessoas estarrecidas.

O próprio nome do fenómeno indica que é algo que não se consegue identificar, o que não significa que sejam extra-terrestres, embora para quem acredite, a visualização do fenómeno se possa tornar transcendental.

O casal Ricardo e Céu encontravam-se numa quinta, na localidade de Amarelos, freguesia de Sarnadas de Ródão, em Vila Velha de Ródão, juntamente com outro casal, o Bruno e a Marta, e os dois filhos.

“Apareceu uma luz branca, forte, incandescente que foi ficando cada vez maior, começando, depois, a aparecer uma espécie de tentáculos”, dizem acrescentando que logo a seguir viram, nessas ‘pontas’, surgirem umas luzes, azuis e vermelhas, em forma de triângulo.

Mas, como relata o casal, o fenómeno não se ficou por aqui. “Vimos, ainda, quatro pontos de luz, que pareciam aviões tipo caças e ainda mais dois pontos luminosos que rasgaram o céu em cerca de cinco segundos”, relatam, garantindo que não ouviram qualquer tipo de som.

Como confessam, na altura pensaram que eram uma série de meteoros que lhes iam “cair em cima”. O fenómeno foi observado por eles durante cerca de quinze minutos. Ainda tentaram algumas fotografias com o telemóvel onde, de facto, se vislumbra um ponto muito luminoso no horizonte.

O fenómeno invulgar da noite de domingo foi também observado por um grupo de familiares e amigos, a partir de uma quinta em Alcains, junto à Estrada Nacional 18. Ao ver o que se passava no céu, na direcção da Póvoa de Rio de Moinhos, um deles ligou pelo telemóvel para várias pessoas, no sentido de poderem também observar.

“Vi uma espécie de aranhiço, brilhante e com mutações. Avistavam-se cinco braços, outros seis ou oito, sempre muito brilhante e em movimento descendente mas lento. Avistei o fenómeno por mais de uma hora e com mais de dez testemunhas, até desaparecer no horizonte da noite”, refere Bruno Pereira.

“Senti uma enorme vontade de ter uns binóculos ou mesmo um telescópio à mão. Por isso, liguei a alguns amigos para saber se estavam a ver ou se tinham tais utensílios. Eu sou um racionalista até às últimas consequências, não acredito em vida extra-terrestre!”, salienta a testemunha. “Apenas afirmo que vi um objecto voador que não consegui identificar, mais 18 pessoas para ser exacto, no mesmo local, e outras noutros locais.”

O Reconquista ainda se deslocou à quinta, para observar o fenómeno, mas quando chegou já tinha desaparecido. Todo o grupo que se ali se encontrava teve oportunidade de presenciar o acontecimento fora do comum.

Mas este não é um relato isolado acerca de fenómenos estranhos no céu. António (nome fictício), residente em Castelo Branco, gosta de sair à noite para um passeio e de observar as estrelas no céu, nas noites quentes de Verão. Há cerca de três semanas, sentou-se mais a esposa num dos bancos do Parque de Castelo Branco, pelas 22H30.

“Vi um ponto luminoso, situado na vertical, que se movimentava devagar em várias direcções”. António acrescenta que o fenómeno observado no céu, durante cinco minutos, contraria o que se aprende nos livros da escola. “Não podia ser um planeta, porque movimentava-se. Não era uma estrela, porque não cintilava. E não podia ser um avião, porque se movimentava em várias direcções, para cima e para baixo”. António continua o seu relato: “ainda esteve algum tempo fixo no mesmo ponto e depois desapareceu no céu”. Acrescenta ainda que há alguns anos, quando foi inaugurado o novo Largo da Devesa em Castelo Branco, avistou um fenómeno semelhante.

Ainda perto de Alcains, numa outra quinta também situada na Estrada Nacional 18, Cristina e Nuno (mãe e filho), viram algo semelhante na noite de 10 ou 11 de Julho (já não conseguem precisar).

Uma luz intensa, amarelada, que se movimentava em várias direcções e a velocidades diferentes. Também esta observação ocorreu cerca das 22H30.

Cristina Mota Saraiva

Nelson Mingacho

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