terça-feira, 16 de setembro de 2008

SINAIS DE SHAMBALLA

De Victor Manoel Adrião
Enviado por: Eustáquio Andréa Patounas para Ufovia

Discos Voadores (Vimanas e Vaidorges para hindus e mongol-tibetanos) , provêm das 4.ª, 5.ª e 6.ª cidades intraterrenas de BADAGAS.

São imprecisamente chamados "discos-voadores" , pois alguns possuem esse formato, porém outros não. A tradição Iniciática prefere chamar-lhes Vimanas, e este é o termo consagrado nas escrituras sagradas das principais religiões do mundo, principalmente nas escrituras hindus (Mahabhârata, Puranas, etc.). A Bíblia chama-lhes "rodas de fogo", "carros de fogo", etc., etc., mas cujas traduções do hebraico para o hindustânico levam ao mesmo termo Vimana (Vi, de Vril, a Energia Vital, Akasha ou Mash-Mask dos Atlantes, operada e dirigida por Mana ou Manas, a Força Mental). Tais aparelhos são oriundos da civilização intraterrena do mundo de Badagas, que se expande em pleno cerca de 60 km abaixo da crosta terrestre, ainda que até lá hajam aqui e ali "anfiteatros" ou "postos avançados" de gentes desse outro mundo, estabelecendo a ligação entre este e a superfície. O que mais surpreende o visitante da superfície em Badagas é precisamente o seu elevadíssimo desenvolvimento científico e tecnológico, o qual recua aos dias da Atlântida em que os melhores da raça se interiorizaram levando consigo todos os saberes que a caracterizaram, muitos deles ainda não alcançados pelas gentes da superfície.

Há também referências aos Vimanas nas escrituras hindus Ramayana e Samarangana Sutradhara. Nesta última são dedicados 230 versos a esses veículos aéreos, na linguagem alegórica daquela época, mas mesmo assim bastante compreensível em certos pontos. Assim, é dito que os Vimanas eram usados para a guerra e para a paz. Há mesmo uma observação curiosa: «O piloto do Vimana oferecia leite aos três fogos de Agni». Ora, em muitos relatos verídicos atuais de avistamentos de "discos-voadores" há referências a três esferas que correm num rasgo circular, na parte inferior, esferas essas que alguns pensam ser um trem de aterrissagem e outros julgam que são acumuladores de energia, condensadores, produtores de uma corrente trifásica que entra ou sai, mas sempre da mesma natureza da Energia Cósmica que, para todos os efeitos, os dinamiza. Neste caso particular e não deixando de o ser no geral, é Agni, que quer dizer literalmente Energia.




Ainda naquele livro citado da religião hindu, Samarangana Sutradhara, há outros detalhes acerca dos Vimanas. O corpo do veículo deve ser forte, durável e leve. Dentro, deve colocar-se a "máquina de mercúrio" com o seu "aparelho acendedor de ferro" por debaixo. Por meio do "poder latente do mercúrio, que coloca o turbilhão em movimento", um homem "pode viajar grandes distâncias pelos céus". Podiam-se construir Vimanas do "tamanho de um templo". Quatro fortes vasos de mercúrio precisam ser construídos na estrutura inferior: quando estes forem aquecidos pelos controladores dos vasos de ferro, o Vimana "desenvolverá o poder do trovão e imediatamente se tornará uma pérola no céu".

Podiam subir e descer verticalmente, andar para frente e para trás, deslocar-se em silêncio, tornar-se invisíveis (tudo graças à ação maleável do mercúrio propulsor em contato ou atrito com o não menos maleável éter ambiente donde os "vasos", antes usinas filtradoras, extraíam o mercúrio universal – Mash-Mask – necessário à alimentação do seu rotor) e levar determinado número de passageiros, calculado conforme o tamanho da nave. Tudo isto foi escrito há mais de 8.000 anos e segundo tudo indica, refere-se aos tempos primordiais da 5.ª Raça-Mãe Ariana onde aqui e ali, um pouco por todo o Globo, ainda subsistiam restos da findada 4.ª Raça-Mãe Atlante, origem dessa ciência Física-Nuclear.
Seja como for, pelas informações recolhidas junto de quem mais sabe, que aparte os inevitáveis acidentes acasos acontecidos aqui e ali por acidentes mecânicos imprevistos, só muitíssimo raramente os tripulantes das naves recolhem pessoas, Jivas da face da Terra, e mais raramente ainda as devolvem ao seu meio-ambiente com parca ou nenhuma lembrança do ocorrido.

Conta-se também, nos avistamentos reais, que as naves parecem flutuar num sobe e desce como se estivessem sobre ondas num oceano invisível. Pois bem, trata-se da flutuação do Vimana sobre as ondas químico-etéricas. Comparando as descrições alegóricas dos Vimanas com as inúmeras observações reais que são feitas um pouco por todo o mundo de "discos-voadores" , parece que há três processos principais de movimentação. Um, deve ser o ancestral, semelhante ao jato. Neste, aparentemente, a energia é gerada por um processo semelhante ao da produção da energia atômica: uma radiação circular, incidindo sobre o mercúrio, desmaterializa- o, transformando- o em energia atômica. E esta energia é utilizada em aparelhos, turbinas, tubulações, resultando daí um "disco" a jato-propulsor, com jatos orientáveis. Entretanto, se em alguns relatos verídicos há referências a silvos, a grande maioria deles acusa um completo silêncio. Neste caso, deve-se tratar de um dos outros dois processos dos quais falam os escritos milenares. Um, é o processo eletromagnético, que só pode ser utilizado próximo à superfície. Utilizando a própria energia magnética da Terra, desviando as linhas de força magnética elas produzem resultantes de força que os movimentam. "Discos" assim propulsionados, ao passarem por cima de transmissores de rádio, de televisão e de centrais elétricas bloqueariam as transmissões, assim como afetariam as agulhas magnéticas das proximidades. O outro processo é aquele que nos velhos livros aparece alegoricamente como energia tirada do ar. Isto é, a utilização direta da Energia Cósmica. No Cosmos tudo é Energia, tudo é Vibração. Espaço, Tempo e Vibração é a síntese de Tudo. Mas esta vibração tem certa "freqüência". Produz-se no interior do aparelho um campo de energia da mesma freqüência da Energia Cósmica; sendo ela da mesma freqüência tudo fica em harmonia, mas se adiantarmos ou atrasarmos essa freqüência introduzimos um fator de potência, semelhante ao que acontece nos motores trifásicos, nos motores síncronos, nos quais há uma defasagem e desta defasagem resulta a força.

Mas ainda resta o problema do aquecimento em alta velocidade e o mistério da falta de ruído, pois bem se conhece o estrondo verificado quando um avião ultrapassa a barreira do som. Isso, talvez, tenha sido resolvido com um revestimento de matéria radioativa: esta matéria ioniza o ar, isto é, dá uma carga elétrica ao ar vizinho. Esta carga repele os átomos e impede que o ar entre em contacto com o aparelho.

Se os Vimanas provêm do interior da Terra, então porque muitos dos que acaso e sendo verdade os avistaram afirmam que vêm de Marte, Vênus, etc.? Porque com uma verdade oculta-se verdade ainda maior, ou seja, como cada uma das sete cidades Badagas representa um dos sete planetas tradicionais, canalizando para ela a energia peculiar dele, os Sedotes ao insinuarem, por exemplo, que vinham de Vênus, queriam na realidade dizer que provinham da 6.ª Cida- de ou Loka Badagas em relação com esse Globo. Isto é válido para as restantes Cidades e Planetas. Podemos adiantar que as sete cidades Badagas com os sete Planetas físicos, estes em torno do Sol e aquelas em volta da sua Capital, representam na Terra o próprio Sistema Solar, visível e tangível, onde vivemos e temos o ser... de carne, sangue e ossos.

Por exemplo, e partindo da premissa de que esses eventos sejam verídicos, no caso de George Adamski, o tripulante da nave ao revelar que provinha de Vênus poderia estar se referindo à 6.ª Cidade ou Região (Loka) Badagas, relacionada com esse Planeta. No caso de Daniel Fry, que diz ter voado num "disco", a voz fazia-se ouvir diretamente, coisa que é possível aos seres dos mundos subterrâneos por meio de telepatia, e tudo quanto ela disse está de acordo com o que aqui se apresenta, inclusive quando se refere à Lemúria e à Atlântida. No caso de Bethlurum, no qual a comandante do "disco" diz vir de «detrás da Lua», naturalmente ela estava-se referindo tanto à 2.ª Cidade Sedote quanto a Agharta que fica «atrás» do Mundo de Duat, este que se relaciona com a Lua através de Vênus. No caso dos irmãos Duclout, de Buenos Aires, pode ter havido interferência da personalidade que recebeu as mensagens, a qual interpretou da maneira que compreendia as revelações recebidas, mas, mesmo assim, nota-se a descrição naquele relato acerca da vida subterrânea da Terra. E assim por diante, naturalmente partindo da premissa de que toda essa gente estivesse falando a verdade!... Mas, porque então os tripulantes dos "discos" não falam logo claramente donde vem? A resposta é que, em primeiro lugar, eles não estão autorizados a tanto, e, em segundo lugar, mesmo que o dissessem isso não seria compreendido pelos interlocutores, que não têm os conhecimentos nem a formação necessários para entender a profundidade de revelações dessa natureza.

A função desses emissários parece ser a de evitar uma catástrofe planetária, a qual parece sempre iminente, muito mais nos dias conturbados de hoje, a de trazer novos esclarecimentos a todos os setores da sociedade humana, de dar uma das últimas, senão a última, oportunidades à humanidade de recuperar o equilíbrio perdido e, assim, escapar de uma grande destruição, de uma depuração violentíssima. Esta é a missão dos Badagas que vez por outra se deslocam no espaço da Terra em seus misteriosos aparelhos voadores, os Vimanas avistados e testemunhados em todas as épocas e latitudes, assinalados e relatados em todas as tradições orais e escritas do mundo, nomeadamente as religiosas.

Realmente o que mais assombra o visitante vindo da superfície desse mundo escondido, mundo perdido para o vulgar e profano, encravado entre a face da Terra e o mais interior, cerca de 60 km sob a crosta, é o extraordinário avanço tecnológico dos seus habitantes, todo ele em conformidade profunda com os ritmos da natureza, ou seja, matematicamente ajustado às leis e princípios do Universo. Os sábios da superfície, geralmente sem que sequer sonhem, não deixam de ser intuídos pelos sábios Sedotes ao «invento» de coisas extraordinárias que de há muito existem em Badagas, como por exemplo: a energia eólica e solar, já hoje considerada a energia do futuro, é uma clara inspiração Jina, pois que a energia do Sol Central que ilumina as cidades Badagas é desde o final da Atlântida aquela utilizada por esse povo e que ilumina os mesmos aglomerados populacionais, enquanto a energia eólica oriunda de Vayu-Tatva (Elemento Ar) também desde há milhares de anos é utilizada pelos Badagas na higienização dos seus espaços de vivência, retirando-a do ar exterior que entra pelas frestas e embocaduras sobre a Terra, filtrando-o e deixando-o completamente purificado, usando de aparelhos nucleares próprios para esse efeito. Engenharia nuclear é, já se vê, outra inspiração Badagas aos sábios da superfície, que geralmente nem sequer suspeitam donde lhes proveio tamanha «iluminação» ou «idéia luminosa» súbita!... Foi assim, também, com a invenção da lâmpada elétrica, que de há muito existe em Badagas com o nome de "Lâmpada Fo", animada diretamente por Fohat, a Eletricidade Cósmica, e igualmente com o telefone, inspirado no aparelho "Sono-Logos" , ou então com a televisão, inspirada na "Tela Protoplásmica" existente lá em baixo. Isto para não falar nos metropolitanos, imitando muito imperfeitamente as viaturas deslizando em monocarris de fibra de vidro entre regiões Sedotes. O mesmo se poderia dizer da aviação, mas fique-se por aqui, para não se perder numa lista abarcando toda a tecnologia da face da Terra, que a presunção e o preconceito científicos consideram nunca ter havido nada igual no mundo e que a época moderna é a de maiores avanços científicos jamais havidos. Vaidade pura e simples, presunção inábil de quem decerto nunca leu as escrituras hindus e tibetanas no que dizem sobre a ciência tecnológica desse passado remoto em que os deuses, antes Iniciados na Sabedoria Arcana, seus Vimanas, conviviam com os homens e os ensinavam diretamente. E aqui entrar-se-ia, para além dos inventos tecnológicos, também nas ciências da Sociologia, da Agricultura, da Arquitetura, das Matemáticas e Geometrias, etc., etc., dadas pelos Badagas aos sábios da superfície para que a Humanidade progrida.




Sedotes têm a sua gênese no cruzamento sexual da espécie humana com Pitris Barishads ou Progenitores Angélicos servindo-se de corpos físicos, fenômeno gerado a meio da 4.ª Raça-Mãe Atlante. São, pois, semideuses, se assim posso dizer em relação ao homem vulgar, recolhidos às grandes anfractuosidades do interior da Terra, pouco antes da Grande Catástrofe Atlante correspondente ao Dilúvio Universal de que fala a Bíblia, seguindo os seus dirigentes espirituais, acompanhados por alguns dos melhores da raça dos homens que haviam alcançado o nível de Iniciação necessária nesse período.

São seres mortais, ainda que vivam mais tempo que as gentes da face da Terra. Quando morrem, os seus corpos são de imediato cremados. A sua alimentação é completamente frugívora, excepcionalmente entrando no cardápio culinário laticínios. Distinguem-se fisiologicamente dos humanos em vários aspectos, desde a ausência de lóbulos nas orelhas, às mãos que podem ter quatro, cinco, seis ou sete dedos, à altura, muito baixa ou então atlante, isto é, elevada, corpo musculado ou fino harmonicamente traçados, verdadeiro "Apolo" ou verdadeiro "Etéreo", até a cor da tez, bastante moreno, distinguindo- se os olhos cor de oliva e os cabelos brilhantes escuros, ou então muito branco, distinguindo- se os olhos azuis e os cabelos louros. Estes são alguns dos seus traços fisiológicos.

Resguardam-se do homem da superfície como "o diabo da cruz". Apesar de o considerarem seu "irmão" habitando a mesma Terra, ainda assim consideram-no pouco mais que troglodita em todos os sentidos, desde a maneira de vestir, comer e socializar-se até à ciência e à religião, e só o ajudam em seu progresso porque os seus dirigentes espirituais (reencarnações de Aghartinos e Duats) assim o ordenam. Consideram como única exceção a essa sua apreciação geral da espécie humana os Iniciados verdadeiros que conquistaram esse direito à superfície e assim os aceitam entre eles, por estarem em perfeita sintonia orgânica, emocional e mental com eles, o que é dizer, tornaram-se como eles!...

Acaso alguém que visite Badagas e sem autorização especial divulgue na superfície sobre o que viu e por onde entrou, garanto que pouco tempo viverá, por inoculação psíquica poderosa projetada nesse falador indiscreto, ou, se o seu karma não for dos piores, perderá a voz, a visão e a locomoção. E quem for à procura dessa entrada para os mundos subterrâneos, provavelmente não encontrará coisa alguma, muito pelo contrário, poderá encontrar as coisas mais banais possíveis. Fenômeno de Maya-Vada em plena ação... Por isso, só os Iniciados verdadeiros, por sua condição e disposição psicológica, são os únicos preferidos pelos Badagas, podendo, no entanto, ocorrerem transgressões mesmo entre eles, geralmente por sua piedade dos homens, e então a fúria Sedote não lhes deixará lugar para escaparem à transgressão! ... Significa isso que para "separar a verdade da mentira, o real do irreal", quantos por todo este mundo falam das suas viagens e relações íntimas com os mundos subterrâneos, com os Mahatmas, etc., etc., etc., e por muito carisma social que acaso possam ter, são, pura e simplesmente, alucinados fantasistas, cujo oco cerebral, afinal de contas, é o único "mundo subterrâneo" que visitam. Fixe-se bem: ninguém entra em casa alheia sem ser convidado!

Apesar de tudo, há exceções: uma a dos Vimanas aparecerem um pouco por toda a parte, vindos de "nenhures" e desaparecendo "algures", para provarem visível e tangivelmente que a humanidade não está só e que «há mais mistérios na Terra do que a vã filosofia humana concebe». Portanto, apresentam-se para que a humanidade reflita sobre isso, e aos poucos se prepare para receber em seu meio esses "Sinais dos Céus", ou como dizia o Rei do Mundo em sua Profecia: «...Então Eu enviarei sobre a Terra os Povos de Agharta...». Outra, a de humanos de credibilidade universal visitarem esse mundo subterrâneo e o anunciarem, só se lembrando do mínimo indispensável ocorrido com eles, de maneira a passarem a mensagem de que há "outra humanidade" nesta Terra. Antecipando essa visita e desaparecendo para sempre do palco da superfície pela floresta amazônica, está o coronel Percy Fawcett. Fazendo essa visita pelo Pólo e voltando, está o almirante Richard Bird.

Uma prova da tecnologia avançadíssima dos povos intraterrenos é a existência dos Discos Voadores ou que na tradição oriental são designados por Vimanas, muitos investigadores acham que provêm de outros planetas, mas à luz do aqui exposto parece-nos errado, pois a probabilidade de seres com aparência antropomórfica de "cabelos louros" provirem de outros planetas é ínfima, sendo muito mais fácil admitir a sua origem no nosso planeta.Vamos ainda referir a existência de lendas e tradições de todos os povos e culturas diferentes que apresentam pontos comuns, apesar da enorme distancia que os separa como a referência a um lugar misterioso, morada dos Deuses situado numa ilha ou montanha, ou a memória de um local donde provieram os seus antepassados, que se mantém oculto, onde permanecem ainda esses seres espirituais e de poderes sobre-humanos. Também é referido que quando as nações da Terra necessitassem o conhecimento desses seres ou guias adviria para sua utilização, além de que a sua localização é referida em locais no interior de montanhas, grutas ou em castelos. Respigando alguns desses "mitos" podemos referir na Grécia o Monte Olimpo, na Ìndia o Monte Meru, na Palestina Canaã, no Tibete Shamballah, em Portugal a ilha de São Brandão, na América do Sul o Eldorado, na Escandinávia Asgard, e Avalon, a ilha das maçãs para onde partiu o Rei Artur, onde a morte não existe, além de inúmeras outras referencias. De certa forma estabeleceu- se no inconsciente coletivo da humanidade a existência dum paraíso perdido para nós, terra da felicidade e da eterna luz onde o sofrimento e a velhice não são conhecidos. Como podemos observar as referencias são universais, o que leva-nos a concluir que é real a existência desse "centro da Terra", Paraíso, ou Sol interior que é na verdade Shamballah, a "mansão dos Deuses", morada do Rei do Mundo que controla e dirige toda a evolução de vida quer no interior como no exterior da Terra, sendo também aí que se encontram as hierarquias criadoras, os arquétipos da humanidade. Sendo que nesses mundos a evolução está muito mais avançada que a nossa, estando os seus habitantes socialmente organizados de um modo sinárquico , sendo o Rei do Mundo o cume da pirâmide hierárquica. A Sinarquia impede a existência de votações, ou partidos políticos ou religiosos, porque tal não é necessário, visto haver uma regulação pela lei trina das funções da natureza e pelo primado orgânico da hierarquização natural. Tudo e todos em justiça e honestidade ocupam os seus lugares em ordem ao equilíbrio espiritual, individual e coletivo, ou seja social e planetário, logo numa abrangência universal, por isso Agharta é o mundo dos Justos e Perfeitos, o reino das almas superadas.

É interessante que uma das chaves dos alquimistas na elaboração da Grande Obra era a obtenção do elemento VITRIOL (visita interiora terrae rectificando inveries ocultum lapidem – visita ao interior da terra, retificando encontrarás a pedra oculta), não existe uma evidente analogia com aquilo que temos referido? E realmente existe, pois há uma similitude de relações entre o microcosmos e o macrocosmos, quando alguém pretende realizar uma prática espiritual recolhe-se em meditação no seu Sactum- Sanctorum, no imo do seu próprio Ser que é a parte mais pura de cada um, logo o melhor do nosso Ser está no interior ! Então analogamente o melhor do planeta (que é o corpo de manifestação de um Ser extremamente mais evoluído) está no seu interior, podendo então relacionar-se os estados de consciência alcançáveis na prática de meditação com os estados de consciência existentes nos "mundos subterrâneos" , consoante a sua maior interiorização. Assim temos: plano físico – face da terra, plano vital Badagas, plano astral - Duat, plano mental - Agharta e a Mónada - Shamballah . Assim como possuímos sete centros energéticos ou chakras principais e um oitavo oculto, assim também pela lei da analogia existem sete centros mais um principais no planeta.

Podemos então referir que no período Atlante quando se deu o julgamento planetário, a humanidade mais avançada que sobreviveu ao cataclismo, a Sedote, recolheu-se no interior do planeta, onde constituiu a sua evolução, tendo a restante, Jiva, permanecido na superfície, dando origem aos homens atuais (os tais que a ciência oficial fala como existentes na pré-história). Os Grandes Iniciados da Atlântida selecionaram os seres humanos mais avançados espiritualmente na altura, e os conduziram para o interior da Terra através duma abertura polar no hemisfério Norte, então muitíssimo mais acessível. Numa primeira fase ao interiorizarem- se, estabeleceram- se no mundo de Badagas, que encontra-se a cerca de 60 km de profundidade.

Este mundo já de elevada espiritualidade, civilização e cultura caracteriza- se pela tônica do desenvolvimento tecnológico, como referencia podemos falar dos Discos Voadores. È neste mundo que residem as Fraternidades Jinas, bem físicas dos Adeptos Independentes que no seio da humanidade em evolução na face da Terra se distinguiram dela e passaram a ser os seus paradigmas de eleição. A este mundo são recolhidos fisicamente todos aqueles que terminaram a sua missão antes da morte natural, ou excepcionalmente aqueles que tenham uma não menos excepcional missão na face da Terra relacionada com os Mundos Aghartinos. Para este mundo são encaminhados, após a morte física, os discípulos que em vida terrena não se conscientizaram plenamente das suas missões. Aí recapitulam toda a sua atividade física passada antes de serem transferidos para Duat, onde irão recapitular o que deverão fazer na próxima vida terrena, ficando aí a aguardar o momento da próxima reencarnação. É também em Badagas que são resgatados os corpos físicos densos de Grandes Adeptos e Iniciados, para servirem em trabalhos específicos secretos só conhecidos dos Mestres ocultos, explicando assim a razão porque ninguém sabe até hoje onde estão os despojos físicos dos Grandes Mestres da Humanidade. Badagas exterioriza então o duplo etérico da Terra, tendo um ciclo semelhante ao da Terra, metade dia, metade noite.Desse mundo tem-se acesso ao mundo de Duat onde se encontram seres ainda mais evoluídos, os quais têm uma fisiologia semelhante à do homem da superfície, sendo que o que mais impressiona são as bibliotecas e museus onde se encontram todas a produção literárias e artísticas significativas criadas pelo homem, é assim como uma memória viva da Terra. Funciona como o plano mental da Terra encontrando- se aí os "duplos" psicomentais de todos os Adeptos e Iniciados, sendo que muitas dessas Almas Viventes aguardam o momento de voltarem a manifestar-se na Terra, isto se a Lei os obrigar a tanto, pois em contrário após esse período de transição e assimilação descerão para Agharta.

Duat possui um ciclo de atividade de dois terços de dia e um terço de noite. Mais interiorizado ainda encontra-se o reino de Agharta relacionado o com o plano espiritual da Terra, com as suas sete cidades, que se podem relacionar com os chakras, governadas pelos Reis de Édon ou do Éden, sendo que aí reina a sinarquia universal e a paz estabelecida. Agharta é o "celeiro das civilizações humanas", pois é aí que estão guardadas as sementes monádicas que irão compor as Raças, de ciclos em ciclos. Cada cidade Aghartina representa e corresponde a um continente, globo etc., preservando ainda o padrão ou estado de consciência de cada uma das Raças. Agharta possui um ciclo diurno permanente, pois não existe noite, sendo que os seres que aí habitam não necessitam de descanso porque superaram há muito o conceito vulgar de espaço e tempo por terem obtido uma metástase permanente com o Eterno Logos. Como um oitavo chakra, a oitava cidade de Agharta e sua capital é Shamballah, a "mansão dos Deuses", governada pelo Rei do Mundo, o soberano supremo, o eterno jovem das dezesseis primaveras. Esse é o mundo do silêncio móvel, onde só aquele que por direito próprio tem assento no conselho do rei dos reis, pode morar. Daí dizer-se que é a morada dos Deuses, a cidade dos Imortais. Em Shamballah existe sempre sombra ou trevas, isto porque contém toda a luz ao ponto de torná-la ausente (Agharta é o diafragma refletor das sete luzes provenientes da única do Sol negro).

De uma forma análoga pode-se dizer que o homem vive num mundo tridimensional, no entanto existem outras dimensões 4º, 5º, 6º e 7º que constituem os "mundos superiores". Assim sendo a 4º dimensão corresponde ao plano astral, a 5º ao plano mental, a 6º ao plano espiritual e a 7º que está ligada a uma 8º que podemos caracterizar como a Unidade Perfeita ou "o espaço sem limites". Pois cada cidade de Agharta corresponde a cada um dos chakras da Terra que constituem os sistemas geográficos em evolução (sete que são Machu Pichu, Chizen Itza, El Moro, Sidney, Sintra, Cairo, Srinagar, mais um, São Lourenço , que corresponde a Shamballah), assim como as cidades de Duat tem a ver com os plexos da Terra e os locais referidos na superficie com as glândulas do mesmo globo ou Logos Planetário refletindo no homem , este o microcosmo daquele , o macrocosmo. Explicando melhor, no homem temos as glândulas no corpo físico que comunicam com os chakras no corpo etérico que também comunicam com os seus correspondentes no corpo astral e estes com os correspondentes no corpo mental. Analogamente concluímos que pelos sistemas geográficos fluem as energias espirituais do centro da Terra para a face da mesma, fluindo e impregnando a humanidade e fixando a espiritualidade sobre a Terra. O homem comum só percebe o mundo através das três dimensões da matéria, para perceber a 4º dimensão necessita utilizar a abstração dos sentidos, a concentração. A questão que se põe é que os mundos subterrâneos, mesmo que na sua camada mais próxima da superfície abarquem as três dimensões conhecidas, não deixam de encontrar-se em dimensão diferente do 3º, e é por isso que cada um de nós não os consegue perceber ou acede-los. Razão porque faz-se necessária a "verdadeira iniciação", o tornar-se Real ou verdadeiramente iniciado, acedendo assim ao nosso verdadeiro Ser em todas os seus planos de evolução, tornando-nos seres conscientes de nós mesmos tanto interiormente como exteriormente, possibilitando assim que as "portas" dos mundos subterrâneos se abram de forma a podermos retornar ao "paraíso" outrora perdido….

Em suma, nesse vasto mundo subterrâneo encontram-se as cidades das estátuas vivas, estátuas essas que correspondem a cada homem e mulher que "desperte" e serão vivificadas no instante preciso em que, estabelecida a ligação aos seus princípios superiores, possam despertar simultaneamente os inferiores (ou interiores) ….




2 comentários:

Leandro Severino disse...

Interessante mas o grande problema são as provas ? você tem provas disso tudo ?

No aguardo,
Leandro.

◄░├Čσпţаċţа_Μẹпţе┤░►™ disse...

Sr Leandro...
Por gentileza, observar a autoria do texto e entrar em contato com o autor para solicitar as provas desejadas.
A Liberdade de Expressão ainda nos permite expressar, publicar e divulgar teorias de qualquer espécie. Nossa função aqui não é provar nada, apenas trazer informação com imparcialidade.
Gratos pela visita.