Os maiores observatórios astronômicos do Japão se juntaram para uma tarefa sem precedentes. Descobrir se há vida no espaço
O projeto, liderado por astrônomos japoneses, vai juntar mais de uma dúzia de observatórios de todo o país para estudar uma estrela que os pesquisadores consideram um lar em potencial para civilizações extraterrestres. "Todo mundo imaginou pelo menos uma vez na vida se o espaço é infinito e se os alienígenas existem mesmo", disse Shinya Narusawa, pesquisador-chefe do Observatório Astronômico Nishi-Harima, no oeste do Japão. A busca por aliens e UFOs não é novidade no Japão. No ano passado, objetos voadores não-identificados foram manchetes no país, depois que um parlamentar perguntou ao gabinete se eles tinham ou não confirmado sua existência. A resposta do governo: não.
No mundo científico, os pesquisadores japoneses usaram antenas para captar sinais de rádio do espaço e analisaram os prismas de luzes do céu para ver se há alguma emissão de laser, disse Narusawa. Suas pesquisas ainda não deram resultado. O novo projeto vai envolver muitos astrônomos filmando uma estrela por várias noites no ano que vem, além da costumeira análise da luz e as gravações de rádio. "Quando há sinais suspeitos, às vezes é difícil dizer se são artificiais, vindos da Terra, como de máquinas, ou se vêm de estrelas do mundo natural", finaliza Narusawa.
Com múltiplos participantes observando uma só estrela, ficará mais fácil checar se os sinais são do mundo natural, disse ele, acrescentando que ainda não decidiram qual estrela analisar. Os participantes são realistas quanto à pequena chance de encontrarem sinais de vida extraterrestre durante o curto experimento, mas dão bastante importância a ele. "Ao pensar no espaço, esperamos que seja uma oportunidade para as pessoas voltarem a apreciar a Terra e os seres humanos", disse Narusawa.
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