Os ufólogos se baseiam em uma lei que modificou os prazos para a divulgação de documentos secretos para fazerem o pedido.
Há dois anos, eles visitaram o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) e tiveram acesso a parte do arquivos que estão em poder da Aeronáutica. Entre eles, estão os arquivos da Operação Prato, que investigou por quatro meses, em 1977, a presença de ovnis no Pará.
O ex-comandante do Comdabra, brigadeiro José Carlos Pereira, é favorável à divulgação dos documentos. "Pessoas relatam terem visto isso. Se viram ou não, isso é outros problema. Depende de investigações. Falta base científica", afirmou o brigadeiro.
Estudo de OVNIS
Um grupo de pessoas que estuda discos voadores quer que o governo libere documentos secretos que as Forças Armadas mantém em seus arquivos. O último episódio sobre objetos voadores não identificados foi registrado no interior de São Paulo, na semana passada.'
O suposto fenômeno ocorreu no dia 20 de janeiro. As marcas do que, para os ufólogos, é um OVNI – objeto voador não-identificado – ficaram em um canavial na cidade paulista de Riolândia.
Esse tipo de fenômeno sempre despertou polêmica, e os integrantes da Comissão Brasileira de Ufólogos prometem cuidado ao divulgar as informações. Eles pediram ao governo a abertura de todos os arquivos sobre relatos de OVNIs que teriam aparecido no país, com base na lei que modificou os prazos para a divulgação de documento classificados como secretos. “A gente tem que ter equilíbrio, não pode aceitar qualquer coisa como sendo verdadeira”, pondera o ufólogo Roberto Beck.
Há dois anos os ufólogos visitaram o Comdabra (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileira, em Brasília) e viram parte dos arquivos em poder da Aeronáutica – inclusive os da chamada “Operação Prato”, cujo prazo de sigilo já venceu. Em 1977, a Aeronáutica investigou durante quatro meses a presença de OVNIS no Pará.
Ex-comandante do Comdabra, o brigadeiro José Carlos Pereira confirma a existência dos arquivos, e se diz favorável à divulgação. “Pessoas relatam terem visto OVNIs. Se viram ou não, isso é outro problema; depende de investigações”, diz. “Falta base científica que justifique realmente o que seria a presença de um disco voador”.
Os ufólogos acreditam que terão mais base científica a partir do estudo dos registros oficiais. “O que a gente está querendo a prova definitiva para que isso desperte o interesse da ciência como um todo, inclusive da ciência brasileira”, defende o ufólogo Fernando Ramalho.
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