quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Fui abduzido sem violência

26/06/2007 at 19:15 (Psicanálise e Psicologia Oriental)

Em todos os contatos com seres de outras dimensões, desde os sete anos de idade, sempre tive que brigar para não ir com eles porque a maneira forçada como eles faziam contato parecia ser sequestro, invasão de privacidade ou qualquer outra definição parecida.

Todos pareciam não ter sentimento algum e pouco ligarem para os meus protestos. Os primeiros contatos foram na Paraíba, depois em Brasilia, em Jakarta, na Indonésia, e em um quarto de hotel em São Paulo.

Os seres que me apareciam era rudes, me pegavam à força, congelavam e/ou paralizavam os meus movimentos para me puxar para os seus veículos. Há uma "coincidência" estranha nisso: esses contatos agressivos sempre aconteciam em Brasilia quando havia manifestações políticas nas ruas, com quebra-quebra, envolvendo os sem-terra, e em Jakarta durante o quebra-quebra promovido por grupos islâmicos contra a independência do Timor Leste – qual seria a conexão?

Seriam esses acontecimentos inspirados? Muitas vezes tive que chamar os meus mentores espirituais, guias e pedir a interferência deles porque o assédio era constante e sempre grosseiro, forçado, que me fazia perder a consciência e não registrar muitos detalhes. Alguns vezes não adiantou chamar ninguém.

Na minha irfância e adolescência era horrível porque eu não tinha religião e nem a quem chamar.

Certa vez toda a instalação elétrica da casa ficou em pane por horas em Jakarta, sem que o mesmo ocorresse com a vizinhança. Todos os aparelhos eletrônicos também pararam de funcionar, até o alarme da casa.

Os seres são de diferentes lugares no universo e têm diferentes propósitos na nossa dimensão. Alguns deles tratam o ser humano da mesma forma que o humano trata os chipanzés nos zoológicos. Ontem, essa história mudou.















É bom esclarecer que isso não é viagem astral, não é aparição de espírito, não é sonho e nem sou esquisofrênico como a turma ortodoxa gosta de classificar as pessoas com essa habilidade.

A viagem astral é um desprendimento natural do corpo, com ou sem ajuda de mentores, onde o corpo físico fica ligado ao corpo espiritual pelo cordão prateado, embora algumas pessoas não precisem mais do cordão prateado, e elas têm sempre o propósito de visitar lugares conhecidos, pessoas, fazer resgates e aprender. Servem como empurrão para pessoas que têm missões fortes a cumprir e estão paradas por alguma razão. Espírito só aparece a quem tem conexão para ajudá-los porque os obsessores nem aparecem e só atrapalham.

A interferência deles é nítida e pode ser verificada por quem conhece. Há quatro estágios nos sonhos, e você pode ler sobre eles em outro artigo meu. Esses contatos com seres de outras dimensões são bem reais e envolvem o corpo físico como ele é e o contato é direto, onde se pode ouvir e ver os veículos utilizados, bem como tudo ao redor – o objetivo é quase sempre buscar cobaia para pesquisar o ser humano, física ou mentalmente.

Pessoas com esquisofrenia não lidam com nenhum dos casos acima porque a doença está ligada à memória celular da própria vítima – felizmente tenho plena saúde.


Por volta das seis da tarde, com o Sol alto no horizonte, televisão ligada, respondendo a e-mails na internete, senti forte barulho interno, no ouvido, tremores no corpo, peso físico. Já sei que isso é chamada para contato.

Olhei ao redor e não vi nada, mas quando comecei a perder o interesse pelo que estava fazendo percebi que era hora de deitar – porque senão perco o controle físico. Assim que deitei senti o vidro da janela do meu quarto vibrar como um vento forte. Olhei e não vi nada, mas senti uma onda magnética pelo quarto inteiro.

Quem é? Perguntei, como de costume, e nada! Fechei os olhos e vi um ser junto aos meus pés na cama, em branco prateado, luminoso. Perguntei o que queria e ele me mostrou um quadro com um programa, calendário, agenda, horas e mentalmente me disse que queria me convidar para participar daquele programa.

Questionei o programa e ele me mostrou o sistema neurológico do cérebro em uma tela e perguntou se queria experimentar antes. Respondi positivamente e ele me fez entrar no meu próprio cérebro e ver as camadas cerebrais, os circuitos, as cavernas, a memória "líquida" percorrendo os neurônios parecendo estalactites.

Fiquei encantado também com a cor interna do cérebro e disse que gostaria de participar. Ele me mostrou quantas pessoas participariam do programa, cerca de 20 mil, em 191 países, de diferentes raças e projetou uma espécie de contrato (só imagens) nas minhas mãos, parecendo um tábua eletrônica.

Olhei o "contrato" e disse sim. Usando uma espécie de laterna manual, ele projetou sobre o meu corpo uma luz branca que dava a sensação de geléia, pegajosa.

O meu corpo entrou na luz, que me levou imediatamente e numa velocidade fantástica, como se a casa não tivesse paredes, para um veículo estacionado na rua, quadrado, como uma ambulância, suspenso no ar e de uma claridade que ofuscava a minha vista.


Do lado de fora havia uma mulher mais ou menos da minha estatura, oriental, falando em japonês com aquele que me guiava. Ao entrar no veículo, a luz se fundiu na própria luz do veículo e me projetou em um outro, muito grande, estacionado em uma região do deserto da Califórnia.

Lá, deitado, a mesma pessoa que me conduziu reapareceu, entre outras, algumas falando japonês e outras que não falavam com a boca, apenas telepaticamente. A energia do lugar era tão forte como um calor que nos faz dormir e o meu corpo caminhava para o sono, sentindo um estranho frio interno.

Percebi que eles projetavam tudo o que eu pensava em uma imensa tela e minha voz mental era audível como se um enorme autofalante estivesse ligado – adorei essa parte e se não fosse interrompido teria pensado muitas coisas para ver as imagens.

Alguém me mostrava as partes do cérebro, do lado direito, onde são possíveis, segundo a orientação, desenvolver a capacidade de pensar e executar mais de uma coisa ou pensamento ou projeção de imagem ao mesmo tempo e eu adorei fazer isso (não sei se a ciência pensa assim).

Fiquei meio embaraçado, mas por pouco tempo, quando vi que o telão projetava o meu corpo completamente nú (tinha pensado que estava nú) para toda a audiência mas vi que ninguém se preocupava com isso.

Em certo momento, alguém disse que o meu corpo perdia muita energia e precisava ser "recarregado" . Outro alguém projetou porções de algo parecendo bolas de sorvete coloridas na frente da minha boca e me mandou morder, mastigar e engolir. Assim que comecei a fazer isso, senti a energia do meu corpo se estabilizar, o sono diminuir e o calor interno aumentar. Era gostosa a "comida", mas não tinha sabor conhecido e se desmanchava na boca como sorvete. Muitas outras experiências foram feitas e me comprometi a não revelar, entre elas, a minha capacidade de ver sem óculos.


Quando acabou, aquele ser inicial disse, por telepatia, que era hora de voltar e já marcou o próximo encontro. Projetou novamente a luz sobre o meu corpo e me mostou o veículo do lado de fora, pequeno, mas disse que eu tentasse caminhar sozinho até o veículo mas não entrasse, ficasse atrás. Assim o fiz. Logo que fiquei atrás o veículo desmaterializou e eu me vi só, dentro daquela bolha de luz gelatinosa e todos eles me olhando.

Um deles disse: pense agora no lugar onde lhe pegamos. Pensei na minha cama e numa velocidade que jamais pensei existir fui trazido de volta para a cama. A sensação de voltar foi maravilhosa e o cobertor estava quente com a energia que eu trazia, de forma que os pelos todos se arrepiaram.

Olhei imediatamente no relógio de cabeceira e haviam se passado quatro horas certinhas. A casa estava toda iluminada, o computador e a televisão ligados e os meus vizinhos devem ter estranhado o barulho já que àquela hora geralmente estou dormingo: 22:30.Andei pela casa, meio mole, desliguei tudo e estava com uma fome imensa. Foi ao banheiro e houve uma volumosa limpeza, ao ponto de ter que dar mais de uma descarga no vaso. Espantado, lembrei que sequer tinha jantado antes do acontecido e só me alimentado daquilo que foi servido no laboratório deles. Qual seria o motivo dessa que chamo de limpeza? Pensei que iria ficar a noite inteira no vaso… Acabei não comendo nada.

Ao contrário do que acontece quando durmo durante o dia ou tenho visitas espirituais, voltei para a cama e dormi a noite inteira amanhecendo com uma sensação agradável de felicidade, disposição e como se a minha cabeça tivesse diminuido de tamanho.

O mais interessante foi ver os carros pararem para mim quando caminhava para o ponto do ônibus, o que normalmente não acontece… Parei esperando eles passaram mas alguém parou, acenou que eu passasse e todos os outros ficaram esperando. O que estaria acontecendo?

Percebi que estava com forte carga magnética, que durou o dia inteiro. Outra detalhe interessante é que tudo o que estava pendente na minha vida andou de alguma forma. Espero ter permissão para continuar narrando esses encontros.

San Francisco, 25 de maio de 2007.
José Joacir dos Santos é jornalista.
jjoacir@yahoo. com


http://www.joacir. com/extraterrest res

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