quarta-feira, 19 de março de 2008

O Experimento Filadélfia

Tradução: S. Coelho


Filadélfia, Pensilvânia, 22 de Julho de 1943. Com EE.UU envolvida na Segunda Guerra Mundial era o momento adequado para dar o impulso definitivo a diversos projetos secretos que, a princípio ortogariam a esta superpotência uma supremacia tecnológica capaz de fazer recuar qualquer inimigo. Havia chegado à hora de realizar o "Experimento Filadélfia".

Centro Naval de Filadélfia

Desenvolvido pela Inglaterra em 1935, o radar foi um grande aliado da Força Aérea Real. Uma vez assimilada esta descoberta por outros países e com a Ciência a serviço da indústria militar, a tecnologia furtiva (stealth em inglês) se converteu em um apreciado bem para qualquer potência.

EE.UU criou então o chamado "Project Rainbow" e entrou assim em uma carreira destinada a fazer a obtenção de armamento capaz de realizar ataques relâmpagos sem ser detectado.

Hoje em dia, e sem nenhuma surpresa, existem vários aviões que poderiam receber a qualificação de furtivos. Simplificando, se consegue um avião furtivo evitando metais, dissimulando as traças térmicas, usando pinturas que absorvem as ondas do radar e "limpando" a estrutura. Estes requisitos provocam alguns problemas de consideração: as pinturas anti -radar podem chegar a desprender -se em pleno vôo devido a umidade e a necessidade de evitar protuberâncias no formato da aeronave faz -se com que o armamento tenha que ser guardado em compartimentos. Tudo isso junto com o avanço dos sistemas de detecção é fato que já planifiquem aviões "estritamente furtivos".


F- 117 Nigthawk

Porém o "Project Rainbow" não buscava somente a invisibilidade ao radar, mas queria ir bem mais além.
Conduzido pelo Dr Franklin Reno, que havia estado trabalhando em uma aplicação militar da Teoria Unificada ou Teoria Geral da Gravidade de Albert Einstein. O Dr Franklin acreditava ser possível curvar a luz ao redor de um objeto, tornando este completamente invisível tanto ao radar como também ao olho humano. A Marinha, realmente interessada, decidiu financiar o experimento, prestou um dos berços do Centro Naval de Filadélfia e colocou a sua disposição o "Destróier Escort" USS Eldridge (DE -173).

Eldridge (DE-173)

Por uma falha ou simplesmente por medo, se suspendeu o experimento esse dia. As náuseas experimentadas pela tripulação foram o fator determinante para que a Marinha decidisse que a investigação tomaria um novo rumo mais seguro, somente buscariam a invisibilidade ao radar. Recalibrou -se o equipamento e em 28 de Outubro de levou a cabo o que deveria ter sido uma prova definitiva.Preparados os assistentes ligou -se o equipamento e o USS Eldridge começou a emitir esse, já familiar murmúrio. Mas algo falhou nesta ocasião. O murmúrio passou a ser um molesto zumbido e este acabou convertido num infernal apito. De repente, uma violenta explosão de uma cor azul elétrico fez desaparecer, desta vez completamente o navio. Não passaram -se uns minutos que os ali presentes, ainda aturdidos pelo estalido, viram como reaparecia o navio.

O espanto foi maior quando a base naval de Norfolk, a 600 Km. dali, declarou ter visto ao USS Eldridge em sua costa durante um breve período de tempo. Os tripulantes sofreram náuseas, convulsões, hemorragias internas e alguns acabaram “fusionados” com a estrutura do barco. Em terra, vários cientistas que não conseguiram escapar da explosão se desvaneceram para sempre Muitos sofreram ataques esquizofrênicos e uns poucos acabaram por perder completamente a razão. A Marinha cancelou definitivamente o experimento.

A história veio à luz de forma indireta graças às cartas enviadas entre um astrônomo, Morris K. Jessup, e uma suposta testemunha, Carlos Miguel Allende. Obviamente, crê-se tudo isto pouco mais que uma lenda urbana, ainda que ao “Project Rainbow” se lhe atribui a criação do famoso Lockheed U-2 (fotografado na Crise dos mísseis cubanos).


FONTE: HAZTÉLO MIRAR

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