domingo, 2 de março de 2008

Moradores de Limeira afirmam ter visto nave sobrevoando canavial

Após o Caso Riolândia, inúmeros avistamentos estão ocorrendo no interior de São Paulo. Uma cena intrigante tem chamado a atenção de centenas de pessoas na cidade de Limeira, que desde o dia 09 estão se deslocando até o canavial situado nas proximidades dos bairros Graminha e Simonetti. A queda de inúmeras canas, que formam vários círculos pode estar associada a aparições de extraterrestres.

Outra explicação são os ventos fortes dos últimos dias. Dividida, a opinião pública discute as duas hipóteses, nas visitas ao canavial. “Eu não acredito e nem desacredito, mas não houve nenhum temporal para ter causado tudo isso”, defendeu Erinalva Barreto.

Segundo relatos dos moradores, os círculos surgiram no início madrugada de domingo, quando não foram registradas chuvas e nem ventos fortes na região. “A ventania aconteceu no final da tarde de domingo e não na madrugada. O formato dos círculos eram perfeitos e a cana estava um pouco inclinada. Mas com as fortes chuvas de domingo e segunda, as marcas ficaram deformadas”, explicou o morador do Simonetti, Odécio Aparecido Gale, que passa diariamente pelo canavial. Os círculos podem ser vistos por uma extensa área, ao redor dos símbolos, a cana permaneceu intacta. Nos dois lados, seguem-se círculos consecutivos, de variados tamanhos.

Segundo os estudantes, Wesley Avelino Gomes Pereira, 15 anos e Aline Gama Fernandes, 18 anos, na noite de sábado, por volta das 21h00, uma nave sobrevoou o canavial. Outros moradores chegaram a alegar que viram luzes no céu, mas nenhum soube descrever corretamente o formato e o movimento do objeto não identificável.

Mas os estudantes se ativeram aos detalhes e até o momento são os únicos, que observaram claramente a nave. “Eu estava sentada em frente de casa e vi bem ao longe um objeto, que possuía luzes amareladas na parte de dentro. Achei que fosse a lua e não me ative. Quando entrei em casa e vi a lua do outro lado, saí correndo lá fora e o objeto não estava mais lá”, contou Aline, que mora na rua 9, o mesmo local onde Wesley também viu a nave.
UFOs

Para o físico e astrônomo, Laércio Fonseca, o relato dos moradores é condizente aos sinais registrados em outros países. “A princípio eu afirmei que a ventania poderia ter causado esses círculos. Mas não houve tempestade na madrugada de domingo e o moradores vizinhos alegam que não ouviram nenhum barulho. Seria impossível não ouvir os ventos derrubando essas canas”, indagou Fonseca, que estuda ufologia há 30 anos.

De acordo com ele, os círculos foram formados de forma semelhante aos sinais de outros países. “Os primeiros surgiram na Inglaterra, depois Estados Unidos e no Brasil, no Rio Grande do Sul. É misteriosa a forma com que a cana foi derrubada de forma que, observamos o sentido das folhas, de um lado para a direita e do outro para a esquerda. A explicação mais coerente é a passagem de uma nave pelo local”, explicou.

LUZES

Os moradores que estavam visitando o local, afirmaram que viram luzes no céu. Os colegas Rafael, 13; Leandro, 14 e Lucas, 13 relataram o aparecimento de luzes. “Na sexta e na segunda nós vimos várias luzes fortes, bem ao longe. Elas aparecem e desaparecem rapidamente em forma de ziguezague. Isso nunca aconteceu e nunca vimos avião nessa região”, contaram.

Fonseca explicou que em bairros distantes da cidade é possível enxergar as luzes das naves. “Ninguém costuma olhar para o céu e na cidade é mais difícil de ver. Agora, aviões andam em um trajeto sempre linear, diferentemente das naves que voam em ziguezague e rapidamente”. O ufólogo ressaltou que é difícil comprovar a passagem de naves pelo local, mas a possibilidade não será descartada. “Em 1993 houve um pouso que marcou um terreno atrás da Covabra. O local virou ponto turístico, como aqui também se tornará. Luzes no céu é comum, agora sinais são mais raros. O contato é inevitável e um dia ele irá acontecer. Seria presunção acreditarmos que estamos só neste imenso universo”.

A NAVE

De acordo com a descrição de Aline e o conhecimento técnico do ufólogo Laércio Fonseca, o formato da nave era discóide e as luzes na parte interna eram amareladas e alaranjadas e ao seu redor existiam outras luzes coloridas. “Entrevistei os dois separadamente e estou coletando informações dos moradores e todas as histórias contadas são iguais. Não existe ‘sombra’ de dúvida, que uma nave pousou no canavial do Graminha. Segundo o relato da Aline, o seu formato é o mais tradicional e conhecido”, explicou.

Wesley avistou luzes e um objeto redondo na direção do canavial, que ficou parado por 10 minutos no céu. “Depois ele se deslocou rápido para o outro lado e não vimos mais nada. Ninguém prestou muita atenção, mas eu fiquei atento e vi a cana se mexer. Fiquei assustado”, declarou.
Os dois estudantes moram no bairro Santa Amália e costumam brincar na rua, durante a noite. “Nunca vimos nada parecido com este objeto e nem luzes. Foi uma surpresa e só entendi o que havia acontecido quando vi as marcas no canavial”, contou Aline.

Segundo Fonseca, as naves se movimentam em alta velocidade e ao pousarem, costumam deixar marcas, devido ao seu sistema. “Acredito que tenha sido apenas uma nave que pousou e se movimentou no canavial, formando os círculos. Deixei meu telefone com os moradores e qualquer movimentação, irei até o local. Mas agora, vamos aguardar e fazer vigília dia e noite, se a nave retornar”, ressaltou.

DESCRENÇAS

Para o morador do Jardim Simonetti, José Carlos Peixoto, nenhuma nave pousou na área. De acordo com ele, existem várias espécies de cana, que possuem determinadas resistências. “Eu já cortei muita cana e conheço determinadas espécies, que crescem muito e com o peso, acabam entortando desta forma. As chuvas e o vento podem ter formado todos esses círculos”, explicou.
A residência de Peixoto é próxima do canavial e ele alegou que não ouviu nenhum barulho no local, apenas o vento.
Autor: Gazeta de Limeira
Fonte: Gazeta de Limeira

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