segunda-feira, 17 de março de 2008

Arquivo interessante sobre ufologia

Outra reportagem de arquivo। Uma entrevista com o falecido astrônomo e ufólogo J. Allen Hynek, concedida a revista Manchete em julho de 1985, na época do 1º Congresso Brasileiro de Ufologia. A seqüencia das fotografias de um O.V.N.I. sobre São Paulo em 1976 é bem interessante.


Allen Hynek, autoridade mundial em Ufologia, analisou.

O astrônomoAllen Hynek se impressionou com as fotos do disco voador tiradas por um grupo de jovens ufólogos de São Paulo। Acima o objeto luminosoe discos voadores que os acompanhavam de perto.


Apontando o sliede contra a lua, o astrônomo norte- americano Allen Hynek, convidado de honra para o 3º Congresso Brasileiro de Ufologia em São Paulo, diz entre os dentes que segurava o seu inseparável cachimbo:
"Muito interessante, muito interessante! É uma boa foto"
Em suas mãos, a coleção de fotografias, doze ao todo, de um disco voador que sobrevoava São Paulo em setembro de 1976। Até hoje, ela estava inédita, mesmo bem guardada pelo líder do grupo de rapazes que realizou diversos contatos de primeiro grau (visão de um UFO- objeto voador não identificado- em evolução) na capital e no interior do estado.

MANCHETE as fotos inéditas de um objeto luminoso sobre São Paulo।



O GRUPO ACREDITAVA EM CONTATOS TELEPÁTICOS COM SERES EXTRATERRESTRES E MARCOU UM ENCONTRO EM SÃO PAULO, DEU CERTO.

Depois de pensar um pouco, vendo as fotos com o auxílio de uma lente de aumento, Hynek, como maior autoridade mundial em ufologia, desfecha um bombardeio de perguntas:
"Que máquina foi usada? De onde foram feitas as fotografias?Sabe o tempo de exposição? Qual o filme utilizado? É importante saber todos estes detalhes, pois quando um fotógrafo deseja fazer um truque, ele faz mesmo. E fica difícil descobrir a fraude."
Hynek pede algumas cópias. A seu lado, Irene G, redatora da revista OVNI Documento, e amiga pessoal do astrônomo, está entusiasmada e implora que todos os exemplares originais sejam divulgados.
"Devemos fazer uma boa investigação. O material é muito bom e são raras fotografias em cores de UFOS"- ela diz, examinando a sequência do vôo.
Durante o I Congresso de Ufologia que reuniu em São Paulo as maiores autoridades do país, no estudo do que é chamado de " o enigma do século", nos bastidores as diversas correntes dedicadas aos discos voadores também há pessoas em divergência entre eles.

Como Carlos Roberto Paz Wells, 25 anos, peruano e radicado em São Paulo, desde de março de 1976? Quando foi procurado pela reportagem de Manchete, manteve- se frio e distânte. Suas idéias sobre discos voadores já lhe renderam muitas discussões e alguns inimigos, porque Carlos Paz acredita que pode, a qualquer momento, entrar em contato telepático com seres extraterrestres. Filho de Carlos Paz Garcia que dirige em Lima o Instituto Peruano de Relações Interplanetárias, ele procura desde que após chegou para fazer uma bolsa na Universidade de São Paulo, reunir pessoas interessadas no estudo de denômenos ligados à UFOs. E numa dessas experiências, na madrugada do segundo domingo de setembro de 1976, ele e mais três companheiros fotografaram a evolução de um UFO sobre os bairros de Perdizes e Alto Sumaré, na zona Oeste da capital.

O relato que se segue é do próprio Carlos Paz:

"Meu pai estuda o problema desde 1948, como membro da Sociedade Peruana de Astrônomia. Desde janeiro de 1974 tenho feito experiências com telepatia, e mantendo contatos com seres de outros planetas, muitos além do nosso sistemas solar.
Quando vim para São Paulo, continuei com os testes e levei vários grupos em encontros pré- determinados, mas sem a presença de câmeras ou máquinas fotográficas. Só em setembro de 1976, após algumas tentativas mal sucedidas, ao lado de três amigos- Carlos, que possuía a máquina, Aurélio e H(?)- que conseguimos fotografar um UFO, já passava das três horas da manhã da madrugada de domingo de setembro quando ele surgia. Carlos estava munido de uma (?) modelo TL8- 401, usou filme EX 335 mm, comsensibilidade de 64 ASA (?), e a máquina estava acoplada numa teleobjetiva de 500mm.
Fotografamos da janela dos fundos de um sobrado, na Avenida Pompéia durante 45 minutos, tempo em que o objetose aproximou do Alto do Sumaré।


SEGUNDO HYNEK, VAGAROSAMENTE ESTAMOS SENDO PREPARADOS PARA ACEITAR A DESCIDA EM MASSA DE UFOs

"Carlos, o que fotografou"- continua Paz- trabalha numa agência de publicidade em Goiás no momento, enquanto Aurélio e Rubens(?) estão fora de São Paulo e perdi o contato com eles.
Nunca quis publica- las porque, fotos hoje em dia não são consideradas documentos importantes em Ufologia. Isso sem falar que as pessoas precisam primeiro o que se trata de um ensaio fotográfico."
A teoria de Carlos Paz é envolvente, nem sempre coerente. Ele explica que todas as fotos que se tentara tirar nos encontros marcados por seu pai, os seres extraterrestres não saiam no negativo
E, foram quase dois anos de mentalização e contato। Ele vai muito além: Existem 15 povos fazendo incursões na Terra, Carlos, porém mantém contato com apenas dois deles- o primeiro vem da estrela de Órion e tem por nome Ocade(?), e o segundo vem de Agu(?) (palavra indígena peruana que quer dizer Senhor, tendo como contatos (?) e (Ashtar ?) o nome dos astronautas estelares)

Dentro desse sincretismo- místico- filosófico, Carlos Paz tem realizado ciclos de palestras em São Paulo, sempre com boa audiência. Contrariando os princípiosde sociedades como a APEX- Associação Paulista de Estudos Exológico- dirigida pelo médico (não foi possível ler o nome do médico) que só atende a pesquisa direta de fatos conhecidos sobre discos voadores engrandecendo a especulação frenética, vinha aliás seguida por Allen Hynek que afirmou: "Ciência é uma coisa, especulação é outra, as duas não se misturam."
Durante o congresso no entanto, não se fez outra coisa senão especular sobre os dados científicos apresentados.O próprio Hynek mostrou fotos de seres extraterrestres muito parecidos com os que apareceram no filme "Contatos Imediatos de Terceiro Grau", no qual ele foi consultor técnico. Numa entrevista exclusiva concedida a MANCHETE, Allen Hynek citou o atual estágio dos estudos ufológicos em todo o mundo:

MANCHETE- Como está hoje o estudo dos UFOS?

ALLEN HYNEK- A concepçãopara o problema ufológico está aumentando dia- a- dia.Há 30 anos, quando comecei a pesquisar o assunto, achava engraçado quando alguém tentava me provar a existência de um deles. Mas atualmente, quando temos mais de 75 mil relatórios em 133 países do mundo, é inconcebível duvidar que existam. E o interesse do público cresce muito com a açãocontrária das três mais poderosas instituições sociais: os militares, os governos e os cientistas. Os militares não conseguem capturar um UFO, os cientistas não conseguem explica- los e os governos não entendem o seu significado. Entã, o método mais fácil é ignora- los.

MANCHETE- Mas não se tem um parecer definitivo apesar de todas as evidências?

ALLEN HYNEK- Sim, concordo. Tudo porque você pode registrar a presença de um UFO de várias maneiras. Existem os fenômenos puramente físicos, como fotografia, registro pelo radar, observação visual, marcas no chão e até algumas pessoas chegaram a toca- los. E podemos verificar que ocorrem outros contatos que são percebidos internamente por alguns sendo algo psíquico.
Essa variação encontramos também na ciência, quando o mesmo fenômeno pode ter duas ou mais interpretações, sem que uma invada a outra.

MANCHETE- Pessoalmente, já teve algum contato de primeiro, segundo ou terceiro grau?

ALLEN HYNEK- Nunca tive um contato de nenhuma espécie. Mas há 30 anos lido com o assunto, desde o Projeto Blue Book, da Força Aérea norte- americana. Entrevistei milhares de pessoas, analisei inúmeras fotos e creio firmamente que eles existem.

MANCHETE- Estes seres já estariam entre nós vivendo uma espécie de preparação coletiva para o dia em que os UFOs descerem?

ALLEN HYNEK- É uma tese que tem que ser estudada.A multiplicação de UFOs ao redor do mundo, nas frequêntes ondas que ocorrem, como a de 1973 nos Estados Unidos, tudo isso prova que vagarosamente eles estão se preparando. E quando ocorrer uma descida em massaestaremos preparados e não ocorrerá pânico na Terra.

MANCHETE- Existe uma estratégia deliberada de ocultar a realidade do público?

ALLEN HYNEK- Sei que existem estudos oficiais sobre os discos voadores, como o realizado pelo governo francês. De resto, poderíamos resumir dizendo que seria muito ruim para os militares das Força Aérea divulgarem a existência de alguma coisa no céu que eles sabem o que é.

MANCHETE- Além dos discos voadores na Nova Zelândia no início do ano, aconteceu algo de novo?

ALLEN HYNEK- Sim, na Flórida, Estados Unidos, há poucas semanas. Um casal, mais o filho e um conhecido estavam seguindo por uma estrada. De repente, o motor parou.Todos desceram para ver o que estava ocorrendocom a máquina.Foi então que viram uma luz muito intensa brilhandonas proximidades. A mulher cmeçou a gritar e o amigo do casal sumiu. Mais tarde, este homem foi descoberto a quilômetros de distância com queimaduras pelo corpo. No hospital, quando voltou a si, confessou para a enfermeira e o médico que havia tido contato com seres desconhecidos.

MANCHETE- Pelas recentes fotos de Júpiter, chegaram a conclusão de que o nosso sistema solar é um deserto, com excessão da Terra. De onde viriam os Objetos Voadores Não Identificados?

ALLEN HYNEK- Esse é o problema, explicar de onde vem. Poderiamos imaginar que devriam usar os planetas próximos como Marte, por exemplo.

MANCHETE- Qual seria o instrumento de pesquisa necessário para o contato com um UFO?

ALLEN HYNEK- Uma boa câmera, (?), gravadores. Mas de que adianta tudo isso se não se sabe onde vão aparecer?
A sequência de fotos। No alto, o movimento do objeto sobre casas do Alto do Sumaré. No centro, surge uma estranha polarização de luz atrás do disco, de onde teriamsaído sondas que o acompanhava(à direita).



FONTE: Arquivos Insólitos ३

Nota : Devido aos recortes originais serem muito antigos e terem sido recortados e scanneados, não foi possível identificar algumas palavras como os nomes dos astronautas estelares mencionados por Carlos Paz ou o nome do médico presente no congresso realizado em São Paulo.
Essas palavras estão caracterizadas com os símbolos (?)
De todo modo, dá para se ter uma idéia geral do artigo publicado na antiga revista Manchete!

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