domingo, 13 de janeiro de 2008

Zona quente no pólo norte de Saturno

Luis Aparicio escreve: " Mais uma prova desta vez bem sensacional. Também em Saturno se consegue ver o seu sol interior. Até agora essa possibilidade era só perceptível através das imagens fornecidas pela NASA de Júpiter. A Universidade de Oxford divulgou no dia 4 de Janeiro 2008, aquilo que eles apelidaram “hot spot” zona quente, área que tem uma temperatura diferente da circundante. Teremos aqui mais uma prova que todos os planetas são ocos e que há civilizações vivendo no seu interior?

Também um comunicado do JPL, baseado nas fotos que a Cassini fez ao passar na vertical do pólo norte de Saturno, informou que as regiões de alta temperatura no pólo norte são semelhantes às do pólo sul, que recebe os raios solares. Os ciclones foram igualmente observados pelo observatório W.M. Keck, do Havaí. Foi uma surpresa total para os astrónomos.

No artigo que escrevemos sobre o titulo Saturno Oco mostramos imagens animadas do comportamento das nuvens entrando pelo pólo sul e saindo pelo pólo norte.
Agora temos melhor e esta bonita imagem fornecida pela Universidade de Oxford, dá-nos a sensação que estamos debruçados perante uma das grandes provas que os planetas são ocos.

O calor que sai, é realmente uma grande prova que o sol interior partilha com o exterior, através deste imenso buraco.

Há já em Saturno uma dupla prova, consegue-se reconhecer a luz do sol interior saindo para o exterior em ambos os pólos. O contraste é ainda maior dado que a parede exterior de Saturno que é gelada. As temperaturas observadas na sua superfície oscilam entre os -153 e os -180 graus Celsius.

Este problema das temperaturas medidas a partir de satélites deixa muitas dúvidas, tanto que a Pioneer Vénus lançou em 9 de Dezembro de 1978, para a superfície de Vénus quatro engenhos com sete instrumentos em paraquedas que não ficaram queimados com os 485 graus que a instrumentação da Pioner media da superficie de Vénus.

Estas temperaturas que a NASA divulga são de certa maneira uma incongruência, já que se houvesse uma temperatura tão baixa, a atmosfera iria gelar e não é o que está a acontecer, visto que há ventos de 1800 Km por hora.

Mesmo havendo temperaturas muito baixas sem sabermos exactamente qual o seu valor, temos uma certeza, a superfície exterior é bastante reflectora, o que vai fazer de contraste com as embocaduras, quentes e luminosas, vindas do interior oco, aquecidas pelo sol interior.

Presentemente o pólo norte está no Inverno desde 1995 e cada inverno em Saturno dura cerca de 15 anos terrestres.

Também através de fotos do pólo sul de Saturno consegue-se perceber que também alguma uma imensa luz saindo para o exterior. A existência destes dois pontos luminosos é a prova da saída da luz do sol interior saturnino.

Este é o modelo que decerto reune mais consenso, para explicar a exitência do sol interior em Saturno, sendo igual ao modelo da Terra e Júpiter.


Fontes: http://www.reuters.com/article/newsOne/idUSL034576920080104 http://www.reuters.com/news/pictures/articleslideshow?articleId=USL034576920080104&channelName=scienceNews#a=1 http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL247659-5603,00-SONDA+REVELA+MISTERIOSOS+CICLONES+QUENTES+EM+POLO+GELADO+DE+SATURNO.html

Texto cedido gentilmente por Luis Aparício, da APOVNI.
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