domingo, 9 de dezembro de 2007

Os caçadores de OVNIs

Sacode a `caixa de Pandora' à passagem de um (suposto) ovni. Serão extraterrestres que nos visitam? Acima de tudo, para quê? As conjecturas exaltam os ânimos dos ovnilogistas, que não perdem a oportunidade para procurar resposta às dúvidas – ou confirmar a natureza do objecto voador não identificado.













A mais recente esperança, que vem de fora do sistema solar, é a descoberta de um planeta com características idênticas à Terra: temperaturas entre 0 e 40 graus centígrados; apenas 50 por cento maior que o nosso planeta; água; e talvez... vida! Só que este é o futuro das descobertas; no passado histórico inscreveu-se o astrónomo norte-americano Edwin Hubble, que na década de 20 observou galáxias para lá da Via Láctea. Quem já acreditava em ovnis, esfregou as mãos.

De acordo com Nuno Montez da Silveira, presidente da Sociedade Portuguesa de Ovnilogia (SPO), "há relatos de objectos com trajectórias de voo e morfologia anómalas, a maioria com forma de discos metálicos ou cilíndricos". Mas só se está perante um objecto voador não identificado quando a triagem dos relatos não explica o fenómeno."

Pedro Salgado, de 37 anos, acredita em ovnis. Ainda miúdo, acampou com a família no Parque de Campismo da Arrábida. A noite de Verão, em 1980, parecia obrigar Pedro e outro miúdo a brincar junto ao rio Sado. "Olhámos para a linha de água e vimos um objecto, de cor púrpura e com aspecto de estrela-do-mar, a descer. Nós conseguíamos acompanhá-lo com o olhar, até que o objecto submergiu."

Com maior evidência, as fotografias que Eduardo Silva, de 27 anos, tirou na barragem de Monte Novo, entre Évora e Reguengos, mostram um objecto voador nunca identificado. "Não houve barulho. Só quando vi a fotografia é que percebi. Ainda brincámos a dizer que era um ovni. Só quando ouvi as notícias é que demos importância" – revelou na altura ao Correio da Manhã o engenheiro. Aquele objecto captado às 14h30 do dia 31 de Maio de 2004 condizia com a descrição feita pela Força Aérea, na véspera, de um objecto "tipo fusiforme" que cruzou o espaço aéreo nacional.

Flávio Areias, um bombeiro com 23 anos, avistou três objectos estranhos no céu. E sempre com desconfiança. "Não acredito em ovnis, apesar de se ter descoberto um planeta onde possa haver vida..." Em Junho de 2004, os Bombeiros Municipais de Abrantes estavam no rescaldo de um incêndio em Concavada quando um colega olhou o céu: não havia estrelas; só a Lua aparecia... e um estranho objecto com luzes azuis e de tons alaranjados. "Estava parado. Algum tempo depois acelerou, em linha recta, a uma velocidade enorme." Apesar do descrédito que concedeu ao fenómeno, Flávio observou meses mais tarde dois fenómenos semelhantes.

Fonte: Correio da Manhã

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